quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A mídia está fazendo silêncio!

Nova Iorque está vivendo um momento importante na tomada de consciência do povo norte-americano sobre a situação de crise econômica no qual seu país está enfiado. Um problema provocado pelo sistema capitalista que mantém a maior economia do mundo submetida a uma concentração de renda que exclui das riquezas da nação quase 90% da população. Uma vergonha que a população dos Estados Unidos não suporta mais!

O movimento não tem líderes, partidos e nem uma orientação definida, porém é composto por gente desempregada, perseguida, esquecida, enfim os que o sistema coloca de lado.

http://vamosalutanacional.blogspot.com/2011/09/os-indignados-de-nova-york.html

Por quê está em silêncio a mídia monopolista brasileira?

Isso é muito importante para a humanidade. Uma mudança no comportamento do povo norte-americano expressando necessidades de conter os males do capitalismo podem promover mudanças políticas internas e externas corroendo o imperialismo no centro de seu território principal. Tais mudanças, hipotéticas, poderiam alterar a forma de atuar de seus dirigente ou novos dirigentes políticos, não só a nível local e estadual, mas também colocando em risco a política secular de alternância de dois partidos políticos que possuem somente divergências secundárias em relação ao futuro dos Estados Unidos, porém se agregam na defesa do sistema capitalista bárbaro, anti-social e que desregula a vida das pessoas.

Um Estado de Bem Estar Social não é uma possibilidade, nem em médio prazo, nos Estados Unidos. Pode ser no longo prazo, se não ocorrerem rupturas mais definidas por uma mobilização nacional que envolva todo povo norte-americano - o que pode significar a auto-destruição do país nos moldes de sua constituição em 1776 - e ter um fim igual ao da União Soviética. Isso seria incrível e surpreendente. Se ocorrer, pode devolver ao mundo todo a esperança de Paz.

Paz que está constantemente ameaçada no Oriente Médio por um comportamento dos imperialistas que impede um encontro fraterno entre palestinos e israelenses. Paz que é difícil nas Américas: no norte, o povo de Quebec quer sua independência (ele fala francês, num país hegemonicamente anglófilo - o Canadá); na América Central, os povos da Nicarágua, de El Salvador, da Guatemala, do Panamá e da Costa Rica já não aguentam o intervencionismo ianque nos rumos de suas próprias nações e, na América do Sul a Colômbia é vítima de uma política de combate ao narcotráfico que não permite a conciliação nacional entre os partidários da repressão violenta aos narcotraficantes e os que buscam a união nacional que englobe todos os atores da sociedade colombiana no combate a estas máfias assassinas. As FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia devem ser contadas entre esses segmentos pacificadores do país. Porém, não é só na Colômbia que a América do Sul, sofre com o intervencionismo, cada vez mais desmascarado pelos povos da região como no Peru, no Equador, no Uruguai, na Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Brasil - onde a ação ocorre na estúpida maneira em que o governo federal e os partidos que compõem o campo majoritário nos estados e municípios são tratados pelo monopólio dos meios de comunicação. A corrupção corre solta entre estes agentes do imperialismo que utiliza o tema contra todos os inimigos do imperialismo.

Como vemos, até para nós, brasileiros, uma mudança nos rumos dos Estados Unidos pode nos dar mais tranquilidade em nosso processo de desenvolvimento social, econômico e político. Deixaremos de ter como antagonistas fortes os vende-pátria, os militares saudosos da hegemonia norte-americana, os corruptos e corruptores escondidos pela mídia monopolista.

Vamos apostar num mundo melhor?

Acreditando que isso é possível e

que não está longe se participarmos efetivamente dos rumos de nosso país.

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